A solução, adotada pelo comandante-geral da PM, coronel Francisco Araújo, é encontrada na criatividade. Por exemplo, para suprir a falta de efetivo em alguns eventos, os policiais de folga são recrutados diante do pagamento de diárias. Mas esse sistema já se mostrou falho algumas vezes. A dívida atual da PM referente apenas às diárias é de R$ 900 mil. Não raro os policiais se recusam a aceitar o serviço sob o argumento de falta de pagamento.
Mas a expectativa do coronel Araújo é das melhores. E a proximidade com o mundial de futebol vem dotando a corporação de equipamentos fundamentais, e outros bem modernos, para a realização do trabalho policial. Mais de cinco mil pistolas foram adquiridas do ano passado para cá. E a agenda que contempla o legado de equipamentos deixados pela Copa é extensa: vai de fardamento e coletes, a roupa anti-bomba e caminhões com capacidade de monitorar comunidades e identificar presença de substâncias ilícitas dentro de carros em movimento.
“E acreditamos que com o advento da Copa do Mundo, vamos ter equipamentos de tecnologia de primeiro mundo para os operadores de segurança pública, vai ficar um legado que vai deixar o estado em igualdade de condições com os mais ricos”, afirmou.
Fonte: Tribuna do Norte